Quem passa, tanto em frente quanto ao lado da sede da Construtora Fontana, no bairro Santa Bárbara, em Criciúma, principalmente os amantes da natureza, se surpreende com a beleza, forma exótica e exuberância de uma rara planta. É a palmeira azul.
Originária da ilha africana de Madagascar, quatro exemplares enfeitam e deixam ainda mais verde o entorno da empresa. Agora, a beleza da exótica palmeira não se limita somente a sede da Fontana. Devido uma parceria da construtora com a Fundação do Meio Ambiente de Criciúma (Famcri), as sementes estarão disponíveis ao município de Criciúma no Horto Municipal Antônio José Tolé Guglielmi, no bairro Mina União.
Dedicação
Na sede da Fontana, as palmeiras azuis recebem diariamente a dedicação do jardineiro da construtora, Eduardo Augusto Concilio Coutinho. Eduardo é conhecedor nato da espécie, desde a sua história e origem, até os mínimos cuidados dos quais que necessita, ainda quando sementinha.
“O nome científico dela é Palmeira Bismarckia, mas é conhecida aqui no Brasil por este nome (palmeira azul). Dependendo do solo, ela pode chegar a 30 metros de altura. Dependendo do sol, ela pode variar entra uma cor acinzentada e até prateada. Eu digo que ela é uma planta exuberante”, caracteriza.
Cuidados
Também de rara reprodução, já que para produzir sementes férteis é necessário ter as plantas dos dois sexos próximas para que a polinização ocorra, 200 sementinhas já estão em processo de germinação em uma área do Horto.
Segundo o chefe de equipe da Famcri e responsável pelo Horto Florestal, Erlon Paulo Gonçalves, a perspectiva é de que as palmeiras azuis comecem a crescer em torno de quatro a cinco meses.
Parceira do meio ambiente
“Além de muito bonita e por ser uma raridade, a semente da palmeira tem um custo elevado de aquisição e sempre tivemos muito interesse em tê-la na cidade. Os futuros exemplares estão sendo muito bem cuidados no Horto. Só temos a agradecer a Fontana por ser sempre parceira do meio ambiente e do município”, conclui.